Sessão ciência: A estratégia da NASA de desviar um asteroide que passará perto da Terra

Asteroide irá passar em 2022 e depois em 2024!!!



Hoje o blog dará inicio a uma nova sessão, que se chamará Sessão Ciência, onde irá falar sobre noticias e artigos científicos!!!

Como dito antes, a NASA estuda uma maneira de desviar um asteroide que irá passar perto da terra, onde ele se chama Didymos(gêmeo em grego), que conta com um sistema binário, ou seja, dois corpos, tendo aproximadamente 780 metros de comprimento, enquanto que o Didymos B tem um corpo menor, medindo 160 metros.

A previsão é de que este asteroide irá passar perto na terra, a cerca de 11 quilômetros de distância, em Outubro de 2022 e depois no ano de 2024.

Nisso, a NASA quer colocar em prática a primeira missão para demonstrar uma técnica de deflexão, visando desviar o asteroide e fazendo uma proteção a terra. No momento, a NASA trabalha no design do Teste de Redirecionamento do Asteroide Duplo, sendo conhecido como DART.

Segundo Lindley Johnson, especialista em defesa planetária da NASA em Washington, a intenção do DART é bater no asteroide para mudar sua órbita, a fim de defender a Terra de um possível impacto futuro, alem do DART ser realmente a primeira missão da NASA neste quesito.

 Imagem do DART

E para testar este novo projeto, que ainda se encontra em fase preliminar, os cientistas creditam que o asteroide Didymos é a melhor oportunidade para isso. Inclusive, para os especialistas, a escolha deste asteroide é boa porquê ele é relativamente acessível a aeronaves, sendo possível medir mudanças com imagens de radar.

De acordo com a própria NASA, o DART atingirá o Didymos B, que é o asteroide menor, a uma velocidade de 6km por segundo, sendo nove vezes mais rápido que uma bala.

Com esse teste, os cientistas poderão avaliar a mudança resultante na órbita do segundo asteroide ao redor do Didymos A, podendo determinar as capacidades do impacto cinético com uma estratégia de mitigação de asteroides.




A NASA quer mostrar que pode salvar a terra de ameaças de asteroides, para não repetir aquilo que aconteceu com os dinossauros há 65 milhões de anos, porém, há o risco do projeto ter cortes orçamentários do governo dos EUA, se acabar ficando muito caro depois.