Conceito foi criado nos anos 1990!!!
No inicio da década de 1990, dois renomados autores de ficção científica na época, William Gibson(Neuromancer e Monalisa Overdriver) e Bruce Sterling(Piratas de Dados), escreveram a quatro mãos o livro A Máquina Diferencial, obra que misturava personagens da ficção e históricos, fazendo uma pergunta interessante: E se o computador existisse na sociedade do século 19, em plena Revolução Industrial? Daí, no ano de 1991, nascia o gênero Steampunk, com A Máquina Diferencial sendo o primeiro romance deste novo estilo.
William Gibson
Bruce Sterling
Steam é inglês é vapor, alusão ao combustível usado nas caldeiras para gerar energia as máquinas antes do óleo diesel, enquanto Punk remete ao estilo do it yourself(faça você mesmo), ou seja, criar algo do seu jeito.
Essas ideias foram aplicadas ao cenário da era vitoriana(1837-1901), além de pinçar ideias usadas por escritores como Júlio Verne, Mary Shelley e H.G.Wells.
Simplificando, Steampunk são obras tratadas no passado, porém, com a tecnologia sendo usada antes da história real, sendo associada também ao estilo Cyberpunk(no qual Gibson e Sterling também fazem parte), onde se tem alta tecnologia, porém, baixa qualidade de vida.
Exemplo de Steampunk
Logo em seus primeiros anos, o Steampunk saiu do gueto literário graças a moda, tornando-se uma espécie de sub-cultura, tendo ainda no inicio da década de 1990, um grupo de artistas nova-iorquinos, que tinha como figura central o estudante de moda Kit Stolen, começaram a criar roupas que eram inspiradas na era vitoriana, porém, apresentando falsos acessórios tecnológicos, como descritos nos romances vitorianos.
Isso causou impacto tanto no público quanto nos fotógrafos de moda, caindo na internet e a popularização deste gênero, ora como estilo, ora como cosplayer, tendo interessante principalmente ás mulheres.
Os fãs tinham a liberdade de descobrir o vestuário vitoriano e recriá-los com adornos produzidos pelos próprios fãs como falsos equipamentos científicos, joias e adereços robóticos.
Outros exemplos de Steampunk.
O estilo Steampunk já foi apresentado em outras mídias que não são os livros. Veja alguns deles:
Filmes:
As Loucas Aventuras de James West(1999)
Van Helsing(2004)
A Bússola de Ouro(2007)
Filme do Van Helsing
Animações:
Atlantis O Reino Perdido(2001)
O Planeta do Tesouro(2002)
Steamboy(2004)
Planeta do Tesouro
Quadrinhos:
Sebastian 0(Vertigo 1993)
A Liga Extraordinária(ABC, 1999)
Aetheric Mechanics(Avatar Press, 2008)
Girl Genius(girlgeniusonline.com)
A Liga Extraordinária
Games:
Steambot Chronicles(2005)
Guns Of Icarus Online(2012)
Bioshock Infinite(2013)
The Order: 1886(2015)
The Order 1886
quarta-feira, 22 de novembro de 2017
terça-feira, 21 de novembro de 2017
Resenha: O Poder da Espada!!!
Esse é o primeiro livro da trilogia A Primeira Lei!!!
Joe Abercrombie é um dos escritores de destaque desta nova geração, pois o inglês sabe contar uma boa história.
O livro começa com Logen Nove Dedos, um dos protagonistas da história, sendo um guerreiro, que é emboscado por um bando de criaturas chamadas Shankas e que acaba caindo do penhasco, porém, descobre que é um sobrevivente, podendo continuar com seu caminho e pensando que seus amigos haviam sido mortos pelas criaturas, parte ao sul, chegando a uma cidade que fica na União, sendo um bastião de modernidade, tendo conquistas científicas e arquitetônicas, além de ser uma terra civilizada. É uma terra cheia de burocracia, corrupção, desigualdade e disputa de poder, não lembrando o que foi outrora, tendo atualmente um rei demente, com seu filho mais velho não sendo útil para nada, com a cidade sendo governada pelo Conselho Interno, que lutam apenas pelo poder, com apenas o Chanceler Feekt mantendo todos do conselho unido, porém está velho, podendo morrer e essa união pode ruir.
Outro protagonista da história é Jezal, nobre de nascença, bonito, galante, orgulhoso e desleixado, sendo membro do exército, mas que na história, luta no campeonato da cidade, visando ganhar diante da presença do rei, tendo uma posição favorável no governo e continuar tendo uma vida boa.
Já Glokta é um inquisidor, uma espécie de polícia da cidade, sendo a sombra do que foi antes, já tendo vencido há doze anos o campeonato, porém, fora capturado e torturado durante as guerras contra Gurkhul, ficando deformado, coxo e amargo, porém, é bom em extrair informações, por isso que trabalha na Inquisição.
A trama do livro faz com que esses personagens, com histórias diferentes, tendo suas histórias colididas para algo maior.
A narrativa do livro não aborda o mundo da história e foca nos personagens, com os personagens sendo o motivo da história avançar. Abercombrie cria bons diálogos, ágeis e eficazes, que avançam a história, com os personagens tendo carismas.
Ele consegue ambientar bem o seu mundo, mesmo não focando no propósito da história inicial, devendo mostrar mais nas suas histórias seguintes e isso não é um erro, só um outro jeito de contar uma história.
Não há muito o que falar do primeiro livro, só ressaltar alguns pontos importantes. Mas vale a pena ler e ler algo novo e diferente!!!
Esse é o primeiro livro de uma trilogia, a chamada Primeira Lei. O segundo livro é Antes da Forca e o terceiro se chama O Duelo de Reis.
Joe Abercrombie é um dos escritores de destaque desta nova geração, pois o inglês sabe contar uma boa história.
O livro começa com Logen Nove Dedos, um dos protagonistas da história, sendo um guerreiro, que é emboscado por um bando de criaturas chamadas Shankas e que acaba caindo do penhasco, porém, descobre que é um sobrevivente, podendo continuar com seu caminho e pensando que seus amigos haviam sido mortos pelas criaturas, parte ao sul, chegando a uma cidade que fica na União, sendo um bastião de modernidade, tendo conquistas científicas e arquitetônicas, além de ser uma terra civilizada. É uma terra cheia de burocracia, corrupção, desigualdade e disputa de poder, não lembrando o que foi outrora, tendo atualmente um rei demente, com seu filho mais velho não sendo útil para nada, com a cidade sendo governada pelo Conselho Interno, que lutam apenas pelo poder, com apenas o Chanceler Feekt mantendo todos do conselho unido, porém está velho, podendo morrer e essa união pode ruir.
Outro protagonista da história é Jezal, nobre de nascença, bonito, galante, orgulhoso e desleixado, sendo membro do exército, mas que na história, luta no campeonato da cidade, visando ganhar diante da presença do rei, tendo uma posição favorável no governo e continuar tendo uma vida boa.
Já Glokta é um inquisidor, uma espécie de polícia da cidade, sendo a sombra do que foi antes, já tendo vencido há doze anos o campeonato, porém, fora capturado e torturado durante as guerras contra Gurkhul, ficando deformado, coxo e amargo, porém, é bom em extrair informações, por isso que trabalha na Inquisição.
A trama do livro faz com que esses personagens, com histórias diferentes, tendo suas histórias colididas para algo maior.
A narrativa do livro não aborda o mundo da história e foca nos personagens, com os personagens sendo o motivo da história avançar. Abercombrie cria bons diálogos, ágeis e eficazes, que avançam a história, com os personagens tendo carismas.
Ele consegue ambientar bem o seu mundo, mesmo não focando no propósito da história inicial, devendo mostrar mais nas suas histórias seguintes e isso não é um erro, só um outro jeito de contar uma história.
Não há muito o que falar do primeiro livro, só ressaltar alguns pontos importantes. Mas vale a pena ler e ler algo novo e diferente!!!
Esse é o primeiro livro de uma trilogia, a chamada Primeira Lei. O segundo livro é Antes da Forca e o terceiro se chama O Duelo de Reis.
domingo, 12 de novembro de 2017
Crítica: Thor Ragnarok é um filme de comédia de super-herói!!!(sem spoilers)
E a Marvel não está nem aí para quem quer ver filme sério!!!
Ficha Técnica: Thor Ragnarok
Ano: 2017
Lançamento: 03 de Novembro(EUA), 26 de Outubro(Brasil)
Diretor: Taika Waititi
Elenco: Chris Hemsworth(Thor), Tom Hiddleston(Loki), Cate Blanchett(Hela), Mark Rufalo(Bruce Banner/Hulk), Tessa Thompson(Valquíria), Jeff Goldblum(Grão Mestre), Idris Elba(Heimdall), Karl Urban(Skurge) e Anthony Hopkins(Odin)
Classificação: 12 anos
Duração: 130 minutos( 2 horas e 10 minutos)
Sinopse: Thor está preso do outro lado do universo. Ele precisa correr contra o tempo para voltar a Asgard e parar o Ragnarok, a destruição do seu mundo, que está nas mãos da poderosa e implacável Hela.
Se você foi aquela pessoa que esperava ver um filme sério do Thor, sombrio e tendo pé no chão e reclamou que o longa não entregou isso, me desculpe, pois você não viu os trailers de divulgação, pois mostrava que o filme seria leve e engraçado, além do fato de terem contratado um diretor que só fez filmes de comédia.
E sim, eles tratam o fim do mundo com comédia e ela é bem executada, assim como em alguns momentos é exagerada. O humor ajuda a construir a história, tendo um roteiro simples, sem reviravoltas mirabolantes, porém, eficaz na sua execução, contando aquilo que quis mostrar, fazendo com que esse fosse o melhor filme do Thor.
Os dois primeiros filmes do Thor são bons, porém, eles não sabiam equilibrar cenas de humor com cenas sérias, pois enquanto tínhamos cena sérias bem feita, as cenas de humor em alguns momentos dava vergonha, principalmente no núcleo da Jane Foster, o interesse amoroso do Thor nos dois primeiros filmes e de sua assistente, que graças a deus não apareceram no longa e não fizeram nenhuma falta. Que continue assim!!!
Para este terceiro longa, eles optaram por realmente fazer uma comédia, para que o personagem do Thor também fosse bem visto, assim como os demais Vingadores, já que seus filmes não deram muita bilheteria, porém, no terceiro filme, Taika conseguiu mudar a imagem do deus do trovão, fazendo ele se tornar cômico, aproveitando o fato também de Chris Hemsworth também saber fazer comédia. Mesmo neste cenário, esse Thor lembrou bastante o Thor dos quadrinhos, mesmo com ele sendo um personagem sério nas HQs.
Aliás, os diálogos do filme são simplesmente geniais, principalmente em relação Thor e Loki, e Thor e Hulk, sendo o motivo de boas risadas. Tom Hiddleston está muito confortável no papel de Loki e dá segurança ao personagem, assim como Mark Ruffalo, tanto na parte de quando ele era Hulk e quando era Banner, mostrando a decisão de contratá-lo para fazer o Golias Verde em Os Vingadores(2012), substituindo Edward Norton, após ele ter tretado com a Marvel, foi uma decisão acertada.
Tessa Thompson se mostra uma boa companhia feminina para Thor, sendo aquilo que a Sif e Jane Foster deveriam ter sido, mostrando uma Valquíria que está em busca de redenção e de achar o seu caminho, onde trabalha para o Grão Mestre, aliás, o Grão Mestre é feito de forma magistral por Jeff Goldblum, que entendeu o personagem e soube executar bem em tela, sendo excêntrico na medida certa, sendo um dos melhores personagens do filme.
Já os vilões, deixaram a desejar. Cate Blanchett executou bem a performance da personagem, porém, o roteiro não deu muito tempo para ela, tanto que em alguns momentos, você esquece que ela é a vilã, enquanto que o Executor foi um personagem vazio e esquecível.
A trilha sonora, que foi feita por Mark Mothersbaugh não é espetacular, porém, é boa de certo modo, onde ele colocou os temas dos dois filmes do Thor e misturou com a trilha que parecia com musicas de videogames antigos.
A fotografia e a ambientação do cenário também é um dos pontos altos do filme, onde eles colocaram o que Stan Lee e Jack Kirby fizeram nos quadrinhos do Thor e colocaram na tela, sendo um dos filmes mais coloridos da Marvel até então, no entanto, ao meu ver, não chega aos pés do que foi mostrado nos dois longas dos Guardiões da Galáxia, pois tem mais variedades de cores.
O filme do Thor é extremamente divertido e pode fazer com que o deus do trovão se redima com o seu público depois de dois filmes razoáveis e que não agradaram a todos. Melhor filme da Marvel este ano? Não, mas mesmo assim, assistam, pois vocês darão boas gargalhadas.
Nota do filme: 8.0
Ficha Técnica: Thor Ragnarok
Ano: 2017
Lançamento: 03 de Novembro(EUA), 26 de Outubro(Brasil)
Diretor: Taika Waititi
Elenco: Chris Hemsworth(Thor), Tom Hiddleston(Loki), Cate Blanchett(Hela), Mark Rufalo(Bruce Banner/Hulk), Tessa Thompson(Valquíria), Jeff Goldblum(Grão Mestre), Idris Elba(Heimdall), Karl Urban(Skurge) e Anthony Hopkins(Odin)
Classificação: 12 anos
Duração: 130 minutos( 2 horas e 10 minutos)
Sinopse: Thor está preso do outro lado do universo. Ele precisa correr contra o tempo para voltar a Asgard e parar o Ragnarok, a destruição do seu mundo, que está nas mãos da poderosa e implacável Hela.
Se você foi aquela pessoa que esperava ver um filme sério do Thor, sombrio e tendo pé no chão e reclamou que o longa não entregou isso, me desculpe, pois você não viu os trailers de divulgação, pois mostrava que o filme seria leve e engraçado, além do fato de terem contratado um diretor que só fez filmes de comédia.
E sim, eles tratam o fim do mundo com comédia e ela é bem executada, assim como em alguns momentos é exagerada. O humor ajuda a construir a história, tendo um roteiro simples, sem reviravoltas mirabolantes, porém, eficaz na sua execução, contando aquilo que quis mostrar, fazendo com que esse fosse o melhor filme do Thor.
Os dois primeiros filmes do Thor são bons, porém, eles não sabiam equilibrar cenas de humor com cenas sérias, pois enquanto tínhamos cena sérias bem feita, as cenas de humor em alguns momentos dava vergonha, principalmente no núcleo da Jane Foster, o interesse amoroso do Thor nos dois primeiros filmes e de sua assistente, que graças a deus não apareceram no longa e não fizeram nenhuma falta. Que continue assim!!!
Para este terceiro longa, eles optaram por realmente fazer uma comédia, para que o personagem do Thor também fosse bem visto, assim como os demais Vingadores, já que seus filmes não deram muita bilheteria, porém, no terceiro filme, Taika conseguiu mudar a imagem do deus do trovão, fazendo ele se tornar cômico, aproveitando o fato também de Chris Hemsworth também saber fazer comédia. Mesmo neste cenário, esse Thor lembrou bastante o Thor dos quadrinhos, mesmo com ele sendo um personagem sério nas HQs.
Aliás, os diálogos do filme são simplesmente geniais, principalmente em relação Thor e Loki, e Thor e Hulk, sendo o motivo de boas risadas. Tom Hiddleston está muito confortável no papel de Loki e dá segurança ao personagem, assim como Mark Ruffalo, tanto na parte de quando ele era Hulk e quando era Banner, mostrando a decisão de contratá-lo para fazer o Golias Verde em Os Vingadores(2012), substituindo Edward Norton, após ele ter tretado com a Marvel, foi uma decisão acertada.
Tessa Thompson se mostra uma boa companhia feminina para Thor, sendo aquilo que a Sif e Jane Foster deveriam ter sido, mostrando uma Valquíria que está em busca de redenção e de achar o seu caminho, onde trabalha para o Grão Mestre, aliás, o Grão Mestre é feito de forma magistral por Jeff Goldblum, que entendeu o personagem e soube executar bem em tela, sendo excêntrico na medida certa, sendo um dos melhores personagens do filme.
Já os vilões, deixaram a desejar. Cate Blanchett executou bem a performance da personagem, porém, o roteiro não deu muito tempo para ela, tanto que em alguns momentos, você esquece que ela é a vilã, enquanto que o Executor foi um personagem vazio e esquecível.
A trilha sonora, que foi feita por Mark Mothersbaugh não é espetacular, porém, é boa de certo modo, onde ele colocou os temas dos dois filmes do Thor e misturou com a trilha que parecia com musicas de videogames antigos.
A fotografia e a ambientação do cenário também é um dos pontos altos do filme, onde eles colocaram o que Stan Lee e Jack Kirby fizeram nos quadrinhos do Thor e colocaram na tela, sendo um dos filmes mais coloridos da Marvel até então, no entanto, ao meu ver, não chega aos pés do que foi mostrado nos dois longas dos Guardiões da Galáxia, pois tem mais variedades de cores.
O filme do Thor é extremamente divertido e pode fazer com que o deus do trovão se redima com o seu público depois de dois filmes razoáveis e que não agradaram a todos. Melhor filme da Marvel este ano? Não, mas mesmo assim, assistam, pois vocês darão boas gargalhadas.
Nota do filme: 8.0
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