
O juramento de Feanor está presente no livro O Silmarillion, ocorreu após o roubo das Silmarili e do seu assassinato de seu pai Finwe, Feanor convoca os Noldors a comparecerem ao palácio de seu rei agora morto, no cúme de Túna, onde, seguido por elfos com archotes e tochas, além de ser seguido também por seus filhos e como Feanor era um mestre das palavras, instigou seu povo com um discurso que mais tarde, os elfos iriam lamentar muito essas palavras.

Usando de ódio e revolta, dirigidos a Morgoth, usou mentiras espalhadas pelo ex-Vala e encheu seu povo de revolta e loucura, dizendo que os Valar não conseguiram defender nem a si e ao seu reino, não sendo capazes de defendê-los, nem vingá-los, que seu povo não ficasse chorando impassíveis como um povo fantasma, que deveriam abandonar a terra dos Valar, que era a mesma raça de seu inimigo, que deveriam seguir Morgoth, visando vingar a morte do seu querido amado Finwe e tomar as joias roubadas, devendo perseguir quem quer que fosse, além de perseguir o próprio Morgoth, qualquer servo maia ou uma de suas crias.
Essa perseguição também deveria valer para os Valars de Vallinor, com seus Maias, Elfos e Homens, além de qualquer criatura ainda não nascida que pegasse e guardasse qualquer uma de suas jóias, não tendo a intenção de devolvê-los.

Bom, ele fez esse juramento, tendo Manwe e Varda como testemunhas, juraram em nome de Illuvatar e muitos infortúnios seguiriam os Noldors por terem ouvido e seguido Feanor após este dia escuro em Valinor.
Veja o discurso:
Seja ele amigo ou inimigo, seja ele sujo ou limpo,
cria de Morgoth ou brilhante Vala,
Elda ou Maia ou Sucessor,
Homem ainda não nascido sobre a Terra Média,
nem lei, nem amor, nem liga de espadas,
terror nem perigo, nem o próprio destino,
há de defendê-lo de Feanor, e da raça de Feanor,
se esconder ou entesourar, ou na mão tomar,
se achar guardar ou se longe jogar,
Uma Silmaril. Assim juramos nós todos:
Morte havemos de trazer a ele antes do fim do dia,
Opróbrio até o fim do mundo! Nossa palavra ouve tu,
Eru Pai de Todos! Á eterna
Escuridão condena-nos se nosso feito falhar.
Na montanha sagrada ouvi em testemunho
E nosso voto lembrai, Manwe e Varda.

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