segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Crítica: Os Defensores encerra bem essa fase 1 da Marvel/Netflix(sem spoilers)

Série consegue reunir bem os integrantes das séries da Netflix!!!

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Assim como aconteceu com os Vingadores no cinema, os Defensores serviu para fechar, por assim dizer, a fase 1 da Marvel na Netflix, reunindo todos os seus heróis urbanos para uma ameaça gigantesca, que é a ameaça do Tentáculo, que vinha se formando desde as duas temporadas de Demolidor e a temporada recente de Punho de Ferro.

Bom, a série começa mostrando o que os 4 personagens principais, Demolidor(Charlie Cox), Jessica Jones(Krysten Ritter), Luke Cage(Mike Colter) e Punho de Ferro(Finn Jones) estavam quando as suas respectivas temporadas terminaram e passam a investigar alguns casos estranhos que vinham ocorrendo em Nova York, muito possivelmente ligado ao Tentáculo e essas investigações acabam levando eles a se encontrarem. É claro que quando eles se reúnem pela primeira vez, assim como a maioria das formações de grupos de heróis, eles não se dão bem, porém, acabam se entendendo no decorrer dos episódios.

Um dos acertos desta empreitada foi reduzir o número de episódios, já que as outras séries tinham 13 episódios e os Defensores, que previamente, também iria ter 13 episódios, acabou se reduzindo para 8, deixando a história mais rápida e sem enrolação, sem nenhum episódio ser fechado, aonde dá para fazer maratona, como se tivesse lendo um livro.

Os 4 integrantes da equipe foram bem desenvolvidos, tanto quando estavam sozinhos, quando estavam em equipe, a única exceção é Danny Rand, o Punho de Ferro, vivido por Finn Jones, que já sofreu muito de atuação na série do Punho de Ferro e na série dos Defensores, não foi diferente, não conseguindo trazer emoção e você não se apega ao personagem. Em relação ao Demolidor, ele vive um dilema sobre o seu papel e acaba aos poucos se tornando numa espécie de líder da equipe. Jessica Jones ainda continua a mesma mulher que foi apresentada na sua série, sendo irritante e irônica, assim como Luke Cage, que sempre tenta ajudar as pessoas e quando encontra com o Punho de Ferro, principalmente, vemos que há uma química entre os dois e dá esperança de vemos na frente, quem sabe, os dois atuando numa série juntos chamada Heróis de Alugueis. Há esperança.

Os coadjuvantes também não cheguem a atrapalhar, principalmente Misty Knight(Simone Missick) e Colleen Wing(Jessica Henwick), que mais uma vez, acabam roubando sempre quando aparece. A enfermeira noturna Claire Temple, vivida por Rosario Dawson, serve mais como apoio a Luke Cage, já que ambos estão namorando, além de exercer a sua função de ajudar as pessoas como enfermeira, porém, chega a um ponto de sua participação se tornar meio que desnecessária.

Stick(Scott Glenn), o mestre do Demolidor, reaparece e é um dos pontos chaves da trama, com sua participação sendo bastante importante. Foggy(Elden Henson) e Karen Page(Deborah Ann Woll), que fazem parte do núcleo do Demolidor, aparecem na série realmente como coadjuvantes, sendo uma base de apoio a Murdock e ao meu ver, não chegam a atrapalhar o andamento da trama, diferentes das participações do núcleo da Jessica Jones, Trish Walker(Rachael Taylor) e Malcom Ducasse(Ekra Daville), que serviram para nada e suas participações são para se esquecer.

A vilã Alexandra, vivida por Sigourney Weaver, tinha potencial para ser uma das grandes vilãs da série, porém, o roteiro não ajudou e quando ela estava se estabelecendo ao longo da história, essa trajetória muda de rumo.

Ela é uma das cabeças do Tentáculo, tanto que a Madame Gao, personagem recorrente deste universo, é uma de suas submissas e alguns outros personagens das séries aparecem neste fechamento.

Já Elektra(Elodie Yung) está muito melhor do que daquela participação que fez na segunda temporada de Demolidor, sendo usada como arma do Tentáculo, assim como acontece quando ela ressurge da morte nos quadrinhos, se duvidando de que realmente é e sua interação com Alexandra é bem feita, como sendo a de uma mãe e filha. 

A edição da série é fluída, sem ficar sem sentido, com a fotografia também ajudando nisso, a trilha sonora está bem encaixada e a direção é bem feita, principalmente nas cenas de ação.

Os Defensores não é a melhor série da Netflix, porém, serve para encerrar muito bem o ciclo e começar o outro, principalmente em relação ao Demolidor. Para saber isso, porém, é preciso ver a série!!!


Nota: 7.5

Um comentário:

  1. O visual da série tenta ambientar e transformar Nova York no quinto defensor, mas não tem tanto êxito. Jessica Jones é meu personagem favorito, amei ver no elenco da série a Rachael Taylor é uma atriz preciosa que geralmente triunfa nos seus filmes. Recém a vi em Ouro e Cobiça, um filmes de drama maravilhoso, sendo sincera eu acho que a sua atuação é extraordinária, em minha opinião é a atriz mais completa da sua geração, mas infelizmente não é reconhecida como se deve.

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