terça-feira, 29 de agosto de 2017

Crítica: A Torre Negra é um filme bem divertido(sem spoilers)

Fez jus a grande obra de Stephen King!!!

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Ficha Técnica: A Torre Negra
Ano: 2017
Lançamento: 04 de Agosto(EUA), 24 de Agosto(Brasil)
Diretor: Nikolaj Arcel
Elenco: Idris Elba(Roland Deschain/O Pistoleiro), Matthew McConaughey(Walter Paddick/O Homem de Preto), Tom Taylor(Jake Chambers), Claudia Kim(Arra Champignon), Fran Kranz(Pimli), Abbey Lee(Tirana), Jackie Earle Haley(Sayre), Katheryn Winnick(Laurie Chambers), Dennis Haysbert(Steve Deschain).
Classificação: 12 anos
Duração: 95 minutos(1 hora e 35 minutos)
Sinopse: Um pistoleiro chamado Roland Deschain percorre o mundo em busca da famosa Torre Negra, prédio mágico que está prestes a desaparecer. Essa busca envolve uma intensa perseguição ao poderoso Homem de Preto, passagens entre tempos diferentes, encontros intensos e confusões entre o real e o imaginário. Baseado na obra literária homônima de Stephen King.

A Torre Negra pode não ter conseguido mostrar todo o universo fantástico criado por Stephen King, mas dá uma boa porta de entrada a esse mundo que mistura fantasia com terror e ficção científica.

O filme consegue mostrar bem o que é a Torre Negra e o porque do Homem de Preto querer destruir, além de mostrar o Mundo Médio, uma terra paralela ao nosso planeta, onde a Torre protege os dois mundos e se destruída, a escuridão iria reinar sobre ambos os mundos.

O núcleo de Jake, o garoto que tem sonhos com o Pistoleiro, o Homem de Preto e a Torre Negra, é bem apresentado, com a sua mãe e seu padrasto não acreditando que tal mundo existia, tanto que Jake tinha consultas em psicológicos. Em questão de atuação, Tom Taylor esbanja em alguns momentos boas atuações e outras ainda precisando melhorar, não conseguindo convencer o porque dizia ou fazia determinada função dentro da história. Seu padrasto conseguiu convencer como uma pessoa que não era muito fã do seu novo filho, querendo se livrar do garoto para poder ficar mais com a sua esposa e sua mãe, feita por Katheryn Winnick, a Lagherta de Vikings, não conseguiu convencer, sem mostrar emoções e alguns momentos parecendo estar perdida. Uma pena, já que como Lagherta, ela arrebenta.

A introdução de Jake ao Mundo Médio é muito bem feita, desde o momento que ele tem os sonhos, inclusive, mostrando como o Homem de Preto derrotou os Pistoleiros, fazendo com que Roland fosse o último pistoleiro vivo, até o momento que o garoto entra num dos portais para entrar no mundo, encontrando com o Pistoleiro e entendendo o real motivo de Roland estar atrás do Pistoleiro, ao mesmo tempo que a Torre Negra está no meio da trama.

Idris Elba como Pistoleiro convenceu e em muito, lembrando bastante o Pistoleiro que é retratado nos livros, como um homem solitário estando numa jornada neste mundo estranho, tendo classe na hora de usar a sua pistola, além de sua relação com Jake ter sido bem desenvolvida.

Já o Homem de Preto é um dos grandes destaques do longa. Matthew McConaughey consegue mostrar um vilão frio e sádico, tudo por seu objetivo de destruir a Torre Negra e lançar a escuridão ao mundo, além de matar as pessoas de uma forma impecável.

Os coadjuvantes também estão bem inseridos, não chegando a atrapalhar no andamento da história, com participações bem pontuais.

A edição do longa também vale um destaque, com as cenas sendo bem cortadas, com a transição sendo feita de forma coerente com o avanço da trama, sem ter cenas que não se explicam.

As cenas de ação pode ser considerados como um dos pontos altos do longa, principalmente com as cenas do Pistoleiro, pois era muito bom ver ele atirando com a sua arma e principalmente recarregando.

A fotografia é boa, conseguindo mostrar as duas terras de forma clara, com o nosso planeta limpo e organizado, enquanto o Mundo Médio sujo e sombrio.

A trilha sonora, que foi composta pelo compositor holandês Junkie XL, que já colaborou com alguns trabalhos junto com Hans Zimmer, entende a proposta do longa e conduz a música no ritmo do filme, tendo feito um grande trabalho.

O roteiro, escrito por Akiva Goldsman e pelo próprio diretor consegue levar adiante a narrativa, sem ter muitos problemas, apesar que alguns casos, eles quisessem ter colocado algumas piadas e essas piadas não casavam com o que a cena estava propondo.

De resto, a Torre Negra consegue provar o seu valor e não dá levas para uma sequência, tendo começo, meio e fim, apesar que ainda pode ter. Porém, infelizmente, como o filme não tendo uma boa bilheteria, uma sequência pode realmente não acontecer, no entanto, há notícias de que uma série de TV está sendo produzida, com Idris Elba estando no projeto, com a série adaptando o quarto livro da saga, O Mago e Vidro. A questão agora é esperar!!!


Nota do filme: 8.0

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

As Tropas dos Lanternas!!! Parte 1

Conheça as tropas de lanternas que existem no universo!!!

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As Tropas dos Lanternas são uma legião de tropas que existem ao redor do universo, sendo muito importante na mitologia dos Lanternas e vamos conhecê-las.


Espectro Emocional
Espectro Emocional

Porém, antes de falarmos sobre a Tropa dos Lanternas, é preciso relatar sobre o que é o Espectro Emocional, que é importante dentro desta mitologia.

O espectro é dividido nas sete cores do arco-íris, sendo que cada uma representa uma emoção.

Essas cores são:
Vermelho - raiva
Laranja - avareza
Amarelo - medo
Verde - força de vontade
Violeta - amor
Azul - esperança
Índigo - paixão

Das ausências de cores, o preto representa a Morte, enquanto a união de todas elas, branco, é equivalente a toda vida, com cada cor sendo regida por uma entidade que incorpora os aspectos das emoções e as representa fisicamente. As entidades surgiram juntamente com o início do universo.


Lanternas Verdes
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A Tropa dos Lanternas Verdes se deu depois da origem do universo, quando os Guardiões do Universo perceberam que eram capazes de aproveitar os poderes desses seres.

Eles acabaram criando uma arma que deveria ser movida pela Força da Vontade, com a entidade Íon tornou-se a guardiã das Tropas dos Lanternas Verdes.

Os Guardiões de Oa dividiram o universo em 3.601 setores espaciais e passaram a recrutar seres honestos e capazes de superar os seus próprios medos para patrulhar a galáxia e proteger nossa realidade.

O anel utilizado pelos Lanternas Verdes deve ser periodicamente carregado na Bateria Central de Oa, conferindo aos seus usuários a capacidade de voos, tradutor universal de idiomas, suporte interno de vida em qualquer ambiente, gerar campos de força, promover viagens temporais, invisibilidade, detector de mentiras e a mais conhecida, a habilidade de gerar construtos sólidos de energia sólida.

Seu juramento é:
"No dia mais claro, na noite mais densa
Nenhum mal escapará á minha presença
Todo aquele que venera o mal há de penar
Quando o poder do Lanterna Verde enfrentar."


Tropa Sinestro
Tropa Sinestro

Durante muito tempo, a Tropa dos Lanternas Verdes foram os únicos que existiam, porém, deveriam seguir o seu lema á risco, pois senão, eles seriam expulsos da ordem e isso ocorreu com Sinestro.

Sinestro foi um dos maiores Lanternas Verdes, contudo, sua natureza rígida e sua gigantesca sede por poder acabaram levando-os a escravizar seu próprio povo, os moradores do planeta Korugar.

Quando seus atos ficaram em conhecimento dos Guardiões, Sinestro foi expulso da ordem e exilado no planeta Qward.

Lá, ele conheceu o poder do anel amarelo, o poder do medo e isso fez com que criasse a sua própria tropa. O símbolo da Tropa Sinestro representa o interior da boca de Parallax, entidade que rege o medo.

Parallax surgiu diante do primeiro ser do universo sentiu medo pela primeira vez e desde então, vem espalhando terror através das galáxias.

Seu juramento é:
"No dia mais sombrio, na noite mais brilhante
Sinta seus medos se tornarem uma luz corrente
Todo aquele que o correto tentar barrar
Arderá em chamas quando o poder de Sinestro enfrentar"


Tropa dos Lanternas Azuis
Tropa dos Lanternas Azuis

A Tropa dos Lanternas Azuis surgiu quando Ganthet e Sayd foram exilados dos Guardiões do Universo devido ao fato de demonstrarem emoções, escapando para o planeta Odym, fundando a Tropa dos Lanternas Azuis.

Eles são seres de pura bondade, sendo movidos pelo espectro emocional da Esperança, com sua entidade sendo a Adara, um pássaro que surgiu quando o primeiro ser clamou por misericórdia, durante uma enchente.

A Tropa dos Lanternas Azuis busca a paz por meios puros, evitando conflitos, com o anel azul sendo capaz de fortalecer o anel verde. Além disso, na presença de um Lanterna Verde, os Lanternas Azuis podem usar um modo ofensivo.

Seu juramento é:
"No dia de horror, na noite homicida
Com o coração aquecido minha alma ilumina
Quando a guerra da luz parecer perdida
A esperança brilha nas estrelas acima."


Tropa dos Lanternas Brancos
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A Tropa dos Lanternas Brancas surgiu após a saga de A Noite Mais Densa, quando as Sete Tropas tiveram que se unir para enfrentar a ameça dos Lanternas Negros.

Sinestro conseguiu reunir a Entidade da Vida, se tornando o primeiro Lanterna Branco, acreditando que estava destinado a ser o grande salvador do universo.

No entanto, a entidade logo procurou Hal Jordan que, como Lanterna Branco, foi capaz de criar vários anéis que foram para alguns heróis que estavam utilizando anéis de outras cores, seguindo o exemplo de Flash e Mulher Maravilha, até mesmo outros que já estavam mortos, surgindo assim a Tropa dos Lanternas Brancos.


Não percam pois em breve terá a parte 2 do especial!!!

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Elric de Melniboné, o guerreiro frágil!!!

Personagem é um dos clássicos da literatura fantástica!!!

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Elric de Melniboné é o protagonista de uma série de livros escritas por Michael Moorcock, sendo retratado como um guerreiro bem frágil, diferente de outros heróis como Conan.

Elric é um albino de saúde débil, introspectivo e atormentando, mas mesmo assim, é o Imperador do reino ancestral de Melniboné, sendo uma superpotência em declínio e servo dos Senhores do Caos, á semelhança dos seus antepassados.

O povo de Melniboné é elegante, porém, são muito cruéis, na maior parte dos desprovidos de sentimentos, de entre todos, apenas Elric é dado a sensibilidades modernas. Fisicamente, os Melnibonés são bem parecidos com as posturas de elfos, sendo mais parecidos com os elfos da série Lyonesse de Jack Vance, mais sujos, sem lembrar os elegantes elfos de J.R.R.Tolkien, com Elric sendo uma forma do nórdico AElfric, que significa Senhor dos Elfos.

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Como personagem, Elric subverte figuras como a de Conan O Bárbaro, personagem criado por Robert E. Howard, ao mesmo tempo que é influenciado pelo simbolismo trágico de obras épicas como a história finlandesa Kalevala e pela ficção pulp da primeira metade do século XX, combinando assim referências eruditas com uma veia popular, á semelhança de grande parte do restante da obra de Moorcock.

Resultado de imagem para conan o bárbaro Conan O Bárbaro

O breve enredo dele descreve como o contrário de um guerreiro bárbaro musculado, que sobe ao poder através da violência, Elric é um imperador culto, porém, doente e que sempre precisa abandonar o trono, onde ele mata o seu verdadeiro amor, sendo até um próprio feiticeiro poderoso, escravo do demônio Arioch, convidando exércitos invasores a destruir Menilboné, além de ser dados a crises de depressão, em muitas vezes levando a ações catastróficas, numa tentativa de resistir ao seu destino tenebroso.

Elric ainda é manipulado pela sua espada inteligente Tormentífera, sendo uma das armas mágicas perversas dele, em referência a Espada de Kullervo no Kalevala, dando forças de que ele necessita para sobreviver, é claro, visando sobreviver, porém, a um preço terrível, com a espada sugando almas de todos o que mata, muitas vezes recusando-se a obedecer os comandos de Elric, de modo a obter o que pretende.

Resultado de imagem para elric of melniboné tormentífera Elric com a Tormentífera

Elric está centrado entre a sua ascendência e o seu destino, com ao longo da saga, Elric desenvolve um profundo ódio por todos os deuses, onde no final, Elric anseia pelo mundo onde os deuses não explorem a miséria humana, acabando por morrer em nome dos seus ideais.

terça-feira, 22 de agosto de 2017

Sessão Ciência: A capacidade de nosso cérebro aprender enquanto estamos dormindo!!!

Mais um post sobre ciência!!!

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E mais uma Sessão Ciência e hoje falaremos sobre a comprovação de cientistas que chegaram a seguinte conclusão. O nosso cérebro pode aprender enquanto estamos dormindo e você vai descobrir o por que nas próximas linhas:

Segundo um estudo publicado pelo periódico científico Nature Communications, o cérebro é capaz de aprender novos dados, mas apenas durante a fase do sono REM(movimento rápido dos olhos, na sigla em inglês).

Visando avaliar essa habilidade, o pesquisador Thomas Andrillon, da universidade parisiense PSL, acabou monitorando o sono de 20 pessoas no total, que escutaram uma série de padrões de sons mesclados com ruídos brancos(sinal sonoro que contém todas as frequências na mesma potência, como o som do ar condicionado ou da TV fora do ar), enquanto estavam acordados e depois, enquanto dormiam.

Na manhã seguinte ao experimento, Andrillon e sua equipe pediram aos participantes que identificassem os padrões de sons ao que haviam sido submetidos, onde os que memorizam melhor foram os que escutaram os sons durante as fases de sono REM.

Ruído branco O experimento submeteu aos participantes a ruídos brancos.

O resultado da pesquisa, de acordo com Andrillon, reconcilia as duas teorias prevalentes e concorrentes quanto ao papel do sono da memória.

De um lado, um grupo de cientistas acredita que o sono ajuda a consolidar a memória, reativando as conexões neurais envolvidos nos processos de aprendizagem, enquanto ainda estamos acordados. De outro, há os que sustentam que, ao dormir, o cérebro se desfaz das conexões neurais mais fracas para permitir que as mais fortes se solidifiquem.

Atividade cerebral A teoria do pesquisador Andrillon concilia duas ideias contraditórias sobre o papel do sono na memória.

A teoria recém-publicada une essas duas visões opostas porque sustenta que, enquanto estarmos dormindo, o cérebro acaba fazendo as duas coisas, cada uma delas em uma fase diferente do sono.

O pesquisador esclarece que o estudo ainda traga evidências da capacidade do cérebro de adquirir informações nova durante o sono, isso não significa que não somos capazes de processar informações complexas, como por exemplo, aprender um novo idioma ou memorizar um texto acadêmico.

No entanto, na opinião de outros cientistas, mais pesquisas são necessárias para entender o processo de incorporação de dados durante o sono.

Um dos cientistas que discorda de Andrillon é o neurocientista Jan Born, da universidade de Tubingen(Alemanha), que não está envolvido no estudo, segundo o Washington Post, no qual dá uma entrevista. Um dos seus pontos foi que a memória tradicional, ou seja, as recordações que vivemos enquanto estamos acordados, talvez não funcione assim.

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Os Elfos Sangrentos(Universo Warcraft)

Eles fazem parte da Horda!!!

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Os Elfos Sangrentos existem há quase 7.000 anos, estando centralizada na Nascente do Sol, sendo uma fonte mágica criada a partir de um frasco de pura energia arcana da primeira nascente da eternidade. Alimentado e fortalecido pelas potentes energias da Nascente, esse encantando reino dos elfos superiores de Quel'Thalas prosperou nas florestas verdejantes ao norte de Lordaeron.

No entanto, durante a Terceira Guerra, os elfos superiores por pouco não foram expulsos de Azeroth, onde foram liderados pelo cavaleiro da morte Arthas, com um exército do Flagelo invadiu Quel'Thalas, matando cerca de 90% da população do reino. Arthas, então, usou a sua força mística para ressuscitar o necromante Kel'Thuzad, contaminando a fonte de forma irreversível durante o processo.

Imagem relacionada Arthas

Temendo que a fonte corrompida pudesse destruir sua raça, o príncipe Kael'Thas Andassol reunindo um grupo de defensores de Quel'Thalas, destruindo a fonte para destruir a fonte, evitando uma catástrofe ainda pior. Embora os elfos superiores tivessem sido poupados da continua exposição ás sombrias energias da Nascente do Sol, todos sofreram com a ausência da fonte e em consequência disso, Kael'Thas procurou desesperadamente por um meio de ajudar o seu povo, agora renomado de elfos sangrentos, partindo assim para a desolada terra de Terralém, se aliando com o demônio traidor Illidan Tempesfúria na esperança de encontrar uma cura para a abstinência dolorosa de seus irmãos.

Resultado de imagem para kael'thas Kael'Thas

Kael'Thas tinha assegurado ao seu povo que um dia ele voltaria a Quel'Talas, porém, o tempo revelou que suas promessas não eram nada mais do que mentiras. Em TerraAlém, devido a sua independência de energia vil, a sombria e corrompida essência emanada pela demoníaca Legião Ardente, com o príncipe se transformando. Sem o conhecimento de Illidan, Kael'Thas acabou vítima da influência do comandante da Legião, Kil'jaeden.

Sob o comando do seu novo mestre, o príncipe rebelde finalmente voltou para Azeroth e invadiu o local onde era a Nascente do Sol, esperando utilizar a fonte como um meio de levar Kil'jaeden para o mundo. Por fim, Kael'Thas foi morto antes que sua imprudência trouxesse a ruína para Azeroth. Após a derrota de Kil'jaeden, o profeta draenei Velen purificou a Nascente do Sol com o coração iluminado de Naaru caído, transformando o manancial em uma fonte de energias arcanas e sagradas, inspirados pelos renascimentos da Nascente do Sol, os elfos sangrentos, desde então iniciaram uma brilhante nova era na história da antiga raça.

Embora alguns elfos continuem hesitantes em abandonar sua independência da magia arcana, outros adotaram a mudança para a melhoria de Quel'Thalas.

 TerraAlém

terça-feira, 15 de agosto de 2017

As Caçadoras de Ártemis(Universo Percy Jackson)

Conheça o grupo que faz parte das histórias de Percy Jackson!!!

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Para quem leu os livros de Percy Jackson, já sabe o que significa o tema que o post irá abordar, porém, para aqueles que não leiam, vale a pena dar uma conferida.

As Caçadoras de Ártemis são um grupo de garotas que segue a deusa Ártemis, filha de Zeus e da deusa Leto.

 Ártemis

Essas garotas que seguem o grupo fazem um juramento de não ter relacionamentos amorosos, principalmente com homens, lutando apenas pelo bem de todos e com isso, seguem Ártemis nas suas caçadas. Inclusive, não podendo namorar com o sexo oposto, elas acabam menosprezando e muito os homens.

Após serem feitos os votos, as garotas recebem a imortalidade, vivendo na mesma forma que fez o seu voto, porém, há algumas exceções. Apesar de serem imortais, o juramento pode ser quebrado. Há o risco delas morrerem e caírem em batalhas, apesar do fato de Ártemis(nos livros) dizer que isso é impossível, mas quando acontece, o trato da imortalidade não é mais válido. Muito dessas mulheres são realmente garotas, já que não podem envelhecer, inclusive, a própria Ártemis é uma criança.

A deusa da caça não discrimina as suas companheiras de batalhas, tanto que na maioria dos casos, elas podem ser tanto semideusas quanto mortais.

Quando elas vão para o Acampamento Meio-Sangue, elas ficam hospedada na Chalé de Ártemis, localizada no Chalé 8.

Suas armas são arcos e flechas, aparecendo quando a caçadora realmente precisar dele, além de facas de caça.

Durante muito tempo, até os acontecimentos do terceiro livro, A Maldição do Titã, Zoe-Doce Amarga era a Primeira Tenente do grupo.

Tumblr m7027vDFfN1rtlgbfo3 250 Zoe Doce Amarga

Zoe serviu nos jardins das Hespérides, porém, acabou sendo exilada por suas irmãs depois de ajudar Héracles, outro filho de Zeus, sendo considerado um dos semideuses mais fortes que já existiram. Zoe deu ao semideus seu pino de cabelo que transformava em Anaklusmos, que é justamente a Contracorrente, a caneta que Percy usa em suas histórias. 

Após ser exilada, Zoe foi recrutada pelas Caçadoras de Ártemis e passou a ter aversão pelos homens, já que Héracles a havia enganado. Acabou morrendo nos eventos do terceiro livro.

Após a morte de Zoe, Thalia Grace, semideusa, filha de Zeus, passou a ocupar o posto, usando um arco prateado no cabelo. 

Grace Thalia, como Caçadora de Ártemis

Durante a batalha em Nova York, relatadas no quinto livro, O Último Olimpiano, as Caçadores ajudaram na batalha contra Cronos, o titã, pai de Zeus.

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Crítica: Valerian tem um visual excelente, mas não é só de visual que faz um filme ser bom(sem spoilers)

A adaptação de HQ francesa quase foi perfeita!!!

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Ficha Técnica: Valerian e a Cidade dos Mil Planetas
Ano: 2017
Lançamento: 21 de Julho(EUA), 10 de Agosto(Brasil)
Diretor: Luc Besson
Elenco: Dane DeHaan(Valerian), Cara Delavigne(Laureline), Clive Owen(Arun Fillit), Rihanna(Bubble), Ethan Hawke(Jolly The Pimp), Herbie Hancock(Ministro da defesa), Kris Wu(Capitão Neza), Rutger Hauer(presidente da federação mundial) e John Goodman(Igon Siruss).
Classificação: 12 anos
Duração: 139 minutos(2 horas e 19 minutos)
Sinopse: Século XXVIII. Valerian é um agente viajante do tempo e do espaço que luta ao lado da parceira Laureline, por quem é apaixonado em defesa da terra e seus planetas aliados, continuamente atacado por bandidos intergaláticos. Quando chegam no planeta Alpha, eles precisaram acabar com uma operação comandada por grandes forças que deseja destruir os sonhos e as vidas dos dezessete milhões de habitantes no planeta.

Se o filme fosse só para mostrar o visual e não ter história, o longa receberia nota 10 direto, já que o aspecto visual é muito bom, sendo fantasioso ao mesmo tempo realista, algo que não se via desde Avatar(2009), com a captura de movimentos dos alienígenas e das criaturas especiais sendo bastante convincentes, principalmente os planetas, com a fotografia ajudando e em muito. Porém, não é isso que ocorre. A obra precisa ter uma história boa, pois há o risco de não agradar e Valerian repete esse erro.

De roteiro, a única parte boa do longa é o começo, que mostra os humanos tendo os primeiros contatos com os alienígenas, ao ritmo da música Space Oddity, de David Bowie, porém, a partir do momento que entra os dois protagonista da história, aí começa a debandar e muito.

O roteiro escrito por Luc Besson, que é declarado fã dos quadrinhos lançados por Pierre Christin e Jean Claude Mezieres em 1967, é muito mal feito. Não tem furos de roteiro, mas não consegue explicar bem o universo, enrolando muito e repetindo muito. Um bom filme precisa ter um roteiro dinâmico, que saiba conversar com os telespectadores, prendendo a atenção dele na tela e se ficar muito explicativo e repetitivo, há o risco do telespectador tirar um cochilo na sessão do cinema.

Outro ponto ruim do script são as interações dos personagens, com os diálogos sendo muito ruins, sem graça, as piadas sendo mais uma vez repetitivas demais, cansando a mente do telespectador e muito mal feitas, dando graça nenhuma(o filme tem cerca de 60 piadas, não ri em nenhuma delas). 

A edição não é ruim, pois cada cena se encaixa com a outra, só com o desenvolvimento delas sendo bem abaixo do esperado.

E um dos pontos principais do filme ter sido ruim foi a direção de Luc Besson, que não agrada, sendo feita de má vontade, você consegue ver que não tem nenhuma energia, sendo bastante cansativas.

Os atores estão péssimos. Dane DeHaan, que é um bom ator, vem caindo muito de produção(isso começou com o Espetacular Homem Aranha 2, quando fez um esquecível Duende Verde) e neste filme, tentou dar a impressão de um galante canalha, mulherengo e sedutor, assim como é Valerian nos quadrinhos, porém, não mostrou nenhum carisma e vendo o ator atuando, você via que ele não estava confortável no papel, já que geralmente seus personagens são bastante problemáticos.

Cara Delavigne não é atriz. Ela é bonita, tanto que é modelo, porém, como atriz, ela não entregue emoção, sempre faz a mesma cara de sonsa e suas cenas com Valerian é de dar vergonha, que deve ter feito os criadores da HQ chorarem de raiva e tristeza, já que nos quadrinhos, essa relação é totalmente mais elaborada e divertida.

Outros nomes de peso como Clive Owen e Ethan Hawke aparecem pouco e não dão nada de importante no decorrer da trama. E a participação da cantora Rihanna é curta e é totalmente esquecível e sua parte não avança a história, fazendo a trama ficar bem confusa. E como Delavigne, Rihanna pode até cantar bem(não sou um grande fã da cantora), porém, para atuar como atriz ela simplesmente não consegue.

Além do visual, a trilha sonora salva o filme de receber uma nota zero, com a composição sendo feita por Alexandre Desplat.

No resumo da obra, mesmo com o visual espetacular, você sai cansado após ver o filme e Valerian perde a chance de poder rivalizar com outras adaptações de quadrinhos que tem no cinema, sendo um filme esquecível, tanto que nem bilheteria está fazendo e o que tudo indica, não ganhará uma continuação, sendo mais uma adaptação de quadrinhos que não dá certo!!!


Nota do filme: 4.0

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Os Gêneros de Mangá parte 1!!!

Conheça um pouco sobre os gêneros dos quadrinhos japoneses!!!

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Os mangás tem vários estilos de histórias e gêneros e hoje, como a primeira parte disso, vamos ver quais são alguns gêneros de mangás.


Shonen
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O estilo Shonen é de longe o mais popular gênero de mangá no mundo, com 80% das obras sendo publicadas através deste gênero, onde é dedicada a um público de idade escolar entre 10 e 18 anos.

Este estilo é marcado por personagens jovens que acabam passando por incríveis aventuras, apesar de um outro mangá shonen ter temas românticos, além de possuir tons de comédia, com a grande maioria dos mangás e os mais populares serem chamados de Battle Shonen, que traduzindo, são os mangás de porradaria.

Os temas recorrentes deste gênero envolvem fantasia, ficção científica e esportes, com o foco destas histórias sendo de esforçar na busca de alcançar um sonho, amizade e vitória. Inclusive, a equipe de criação da revista Weekly Shonen Jump acabou fazendo uma pesquisa de público antes de começar a aceitar histórias para a revista com adolescentes em idade escolar, perguntando quais eram as três coisas mais importantes para eles, com as respostas sendo essas que são temas das grande maiorias dos mangás em estilo Shonen: amizade, esforço e superar desafios.

Alguns mangás neste estilo são: Saint Seya(Cavaleiros do Zodíaco), Dragon Ball, Fairy Tail, Naruto, One Piece, Bleach, Hunter x Hunter, Boku No Hero Academia e Shingeki No Kyojin(Attack On Tittan).


Shoujo
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O estilo Shoujo é uma versão contrária ao Shonen, apesar de remeter a faixa etária do outro, porém, o que o diferencia são pelo fato de ser destinado ao sexo feminino. Não faz tanto sucesso quanto ao Shonen, porém, está no topo de lista de mangás mais vendidos mundo afora.

Em suma, os temas abordados em histórias com este estilo são romances escolares, com as temas sendo tramadas em sentimentos adolescentes, inseguranças familiares e dramas familiares, sendo caracterizadas como romances melosos ou comédias românticas, tendo garotos doces, gentis e lindos, com desenhos estilizados por personagens totalmente magros e altos, além de cabelos finos, sendo desenhados fio a fio. As páginas normalmente não contém muitos cenários ou quadros, sendo retículas de efeitos responsáveis pela maior parte dos fundos das páginas dos Shoujo.

Há suas exceções á regra dos romances melosos dos Shoujo, porém a linha que separa essas exceções dos Shonen são quase invisíveis.

Alguns mangás neste estilo são: Sakura Card Captors, Sailor Moon, Boys Over Flowers, Vampire Hunter, Pretty Cure e Candy Candy.


Seinen
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O estilo Seinen é uma versão adulta dos Shonen, com tramas mais orquestradas, desenhos realistas e com um toque mais sombrio, se assemelhando muito com os comics estadunidenses. O Seinen é destinado para o público masculino e adulto.

Não tendo restrições aos outros estilos, o Seinen contém cenas de muito mais sangues, palavras de baixo calão e cenas de teor sexual, muitas vezes explícitas.

Inclusive, cenas de sexo e decapitações não são raridades neste estilo de mangá, com a aventura e a fantasia também estão presentes, porém, voltado para mais um tom sombrio e sério, inclusive, com a comédia tendo piadas mais maduras.

Alguns mangás deste estilo são: Akira, Berserk, Claymore, Battle Royale, Ghost in the Shell, Hellsing, Battle Angel Alita, Blade e Zetman.


Josei
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O estilo Josei é a evolução do Shoujo, porém, voltado para mulheres adultas, que trabalham e cuidam dos seus filhos e maridos, caso os tenham

O tema das histórias continua o mesmo dos Shoujo, porém, agora muito menos romantizados, amores a primeira vista e garotos bonitinhos e inocentes do colégio não sustentam a trama de mangás Josei, sendo substituíveis por homens elegantes e sexualmente ativos, tendendo a ter roteiros muito mais sérios assim como no Seinen. O estilo tem liberdade para conter a violência, apesar de não ser muito abordado no gênero, contendo muito mais contexto sexual do que violento.

As histórias tendem a abordar temas cotidianos na vida das mulheres japonesas, apesar de algumas também abordarem temas fantásticos.

Alguns mangás deste estilo são: Pet Shop Horrors, Papa to Kiss in the Dark, Honey and Clover, Gokusen, Nodame Contabile, Paradise Kiss e Michiko e Hatchin.


Em breve, teremos a parte 2. Não percam!!!

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Image Comics!!!

Conheça um pouco da curiosa história da editora de quadrinhos dos EUA!!!

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A Image Comics foi fundada no ano de 1992 por sete ilustradores e roteirista que acabaram saindo da Marvel, já que queriam ter criatividade total em seus personagens, sem depois vender os direitos autorais para as editoras, com os direitos ficando para os próprios autores. Sua sede é em Berkeley, Califórnia e antes, a Image Comics tinha o selo da Malibu Comics, antes de ser comprada pela Marvel em 1994.

Resultado de imagem para malibu comics Selo da Malibu Comics

A Image Comics é conhecida pelas publicações de Spawn O Soldado do Inferno, Youngblood, Wildcats, Savage Dragon, Haunt, Invincible, The Walking Dead, entre outros.


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Imagens de Spawn, Savage Dragon, Youngblood e The Walking Dead, HQs de destaque da Image Comics.

No começo dos anos 90, muitos ilustradores e roteiristas estavam nervosos com a Marvel, já que seus personagens estavam sendo usados como peças de marketing, com eles recebendo pouco da renda, já que os lucros ficavam para a editora da Casa das Ideias, com as editoras(tanto Marvel quanto a DC Comics) dando pouco destaques aos seus contadores de história e dando mais destaque aos seus produtos. Para eles, isso precisava mudar.

Em Dezembro de 1991, um grupo desses incontentados se reuniram com o presidente da Marvel na época, Terry Stewart e aceitou que eles saíssem da editora e fundissem a sua própria editora, aonde teriam livre controle criativo, sem tem ninguém dando pitacos para vender apenas o produto e não a história.

Alguns meses depois, esses sete rebeldes fundaram a Image Comics, com seus fundadores sendo Todd McFarlane, Jim Lee, Marc Silvestri, Rob Liefield, Erik Larsen, Jim Valentino e Whilce Portacio.


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Resultado de imagem para jim lee Jim Lee

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Resultado de imagem para erik larsen Erik Larsen

Resultado de imagem para jim valentino Jim Valentino

Resultado de imagem para whilce portacio Whilce Portacio

A editora foi fundada por duas regras:
A Image não cobre o trabalho do autor, só o autor cobra de si mesmo

Nenhum parceiro da Image irá interferir, criativamente ou financeiramente no trabalho dos outros artistas.

Cada parceiro da Image acabou fundando as suas próprias editoras e elas são:

Extreme Studios(Rob Liefield)

Highbrow Entertainment(Erik Larsen)

Shadowline(Jim Valentino)

ToddMcFarlane Productions(Todd McFarlane)

TopCrow Productions(Marc Silvestri)

Wildstorm Productions(Jim Lee)

Os primeiros quadrinhos da nova editora foram Youngblood(Rob Liefield), Savage Dragon(Erik Larsen), Spawn(Todd McFarlane) e Wildcats(Jim Lee).


WildC.A.T.s 1 Wildcats, uma das primeiras HQs lançadas na Image Comics.

Nos primeiros anos de sua criação, a Image chegou a ser a segunda editoria que mais vendia HQs, superando DC Comics, só ficando atrás da Marvel. O sucesso da Image mudou significativamente a posição dos criadores na indústria das Histórias em Quadrinhos nos anos 90, porém, alguns conflitos entre seus sócios e a falta de experiência dos envolvidos contribuíram para a vinda de fortunas voláteis para a companhia.

Atualmente, no mercado de quadrinhos, ela se encontra em terceiro lugar como a editora que vende mais quadrinhos, ficando abaixo de Marvel e DC.

sábado, 5 de agosto de 2017

Crítica: Planeta dos Macacos A Guerra é uma obra de arte(sem spoilers)

E é o melhor filme do ano!!!

Resultado de imagem para planeta dos macacos a guerra


Ficha técnica: Planeta dos Macacos A Guerra
Ano: 2017
Lançamento: 14 de Julho(EUA), 03 de Agosto(Brasil)
Elenco: Andy Serkis(César), Woody Harrelson(Coronel), Steve Zahn(Macaco Mau), Karin Konoval(Maurice), Gabriel Chaviarra(Preacher), Amiah Miller(Nova), Terry Notary(Rocket), Michael Adamthwaite(Luca), Sara Canning(Lake), Judy Greer(Cornelia), Aleks Paunovic(Winter) e Max Lloyd-Jones(Blue Eyes).
Classificação: 14 anos
Duração: 140 minutos(2 horas e 20 minutos)
Sinopse: Humanos e macacos cruzam seus caminhos os caminhos novamente. César e seu grupo são forçados a entrar em uma guerra contra um exército de soldados liderados por um impiedoso coronel. Depois que vários macacos perdem suas vidas no conflito, César luta contra seus instintos e parte em busca de vingança. Dessa jornada, o futuro do planeta poderá estar em jogo.

É uma obra prima e fecha muito bem a trilogia iniciada em Planeta dos Macacos A Origem(2011) e Planeta dos Macacos O Confronto(2014), com a história seguindo os desdobramentos do último filme, com a guerra entre humanos e macacos. Porém, essa guerra só há interesse pelos humanos, que se encontram a beira da extinção, enquanto os macacos lutam apenas pela sobrevivência. Há a guerra, mas o mote principal do longa é o drama e vemos um cenário totalmente devastador, sem esperança, principalmente os humanos, que estão no seu pior momento na história da humanidade. E isso é pontuado pela trilha sonora de Michael Giacchino, que soube transmitir leveza e dureza nas suas notas musicais, que aumenta ainda mais o andamento da narrativa.

A fotografia retrata bem o cenário da história, mostrando tons sombrios e tons claro quando há esperança, além de ser bem editado, com as cenas conversando uma com a outra e fazendo sentido.

O roteiro do longa, que é assinado também pelo diretor Matt Reeves, convence e é um dos pontos alto do longa. Ele consegue, num filme de guerra, dar calma aos personagens se desenvolver, sem pressa e sem ficar repetitivo, além de apresentar bem o cenário em geral. Além disso, sua direção dá a dimensão que o filme merece, dando drama e clima de guerra no tempo certo, dando escalas de algo épico, com a ajuda da edição e a fotografia.

Porém, o ponto alto do longa são as atuações, tanto dos macacos quanto a dos humanos. Os atores que fizeram a captura de movimento dos macacos estão de parabéns, conseguindo convencer, pensando que eles realmente são macacos, com nada sendo forçado e você vê a impressão de emoção nos olhos deles, já que viveram a guerra e o declínio da humanidade. Enquanto os humanos não aparecem tanto quanto apareceram nos outros dois filmes e isso Reeves acertou a mão, pois vemos a guerra sob os olhares dos primatas. O destaque humano é o Coronel, o vilão, que não aquele vilão básico e sim um vilão humano, onde você entende o por quê que ele faz aquilo no filme e você acaba entendendo o seu lado. Aliás, tem uma cena que ele conversa com o César, que é sensacional, mostrando dois líderes em conflito, sem precisar gritar um com outro.

E Andy Serkis manda muito bem como Cesar, sendo o melhor trabalho de sua carreira. Serkis consegue demonstrar no seu personagem um líder experiente, ao mesmo tempo em conflito, já que tem que lidar com uma guerra que não foi iniciada por ele e que vem pagando o preço, juntamente com o seu bando. Aliás, falando novamente com o seu encontro com o Coronel, mostra os dois lados da moeda, com ambos tendo os erros de líderes e Reeves nos mostra que nem mesmo a figura de um líder é um ser que não pode cometer erros.

Um destaque extra é a aparição do Macaco Mau, que é feito pelo comediante Steve Zahn, que é meio que o alívio cômico, mas suas piadas são boas, pontuais, sem exagero e realmente sendo coadjuvante, já que o longa é para mostrar o drama da guerra.

Os macacos que tem mais destaques são Luca, Rocket e Maurice, companheiros leais de Cesar, com Luca e Rocket sendo a fonte confiante de Cesar, enquanto Maurice é o conselheiro do líder, já que conhece Cesar há muito tempo.

No resumo da obra, Planeta dos Macacos é uma obra prima e vale muito a pena você ver esse filme no cinema. E Andy Serkis merece ganhar o Oscar, pois seria uma falta de respeito se ele não levasse!!!


Nota do filme: 10

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Resenha Eragon

O primeiro livro de uma série de quatro!!!

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Eragon é um livro infanto - juvenil situado num universo de Fantasia Medieval escrito por Christopher Paolini.

Antes de realmente lançar a obra, Paolini escrever o primeiro rascunho por um ano e reescrever no segundo ano, detalhando a história e os personagens. Seus pais viram o manuscrito do seu filho, decidindo em 2001 auto-publicar o livro. 

Paolini passou a viajar pelos EUA visando promover o livro e por acaso, a sua obra acabou sendo descoberta por Carl Hiaasen, que o reeditou e publicou na editora Alfred A. Knopf, com a versão reeditada no dia 26 de Agosto de 2003.

Os críticos literários notaram semelhanças do livro á obras como o Ciclo Terramar, Dragonlance e Star Wars, mas também afirmaram que o livro é de uma conquista notável para um jovem escritor. Quando a obra foi lançada, Paolini tinha apenas 19 anos.

Eragon foi o terceiro livro mais vendido de capa dura para crianças de 2003, além do segundo livro de bolso mais vendido de 2005, ficando também na lista dos livros mais vendidos para crianças do New York Times por 121 semanas, além de ser adaptado para o cinema usando o mesmo nome do livro. O longa foi lançado em 15 de Dezembro de 2006.

Dando uma breve sinopse, o livro conta a história de um menino que vive na fazenda chamado Eragon, que acaba encontrando uma misteriosa pedra azul nas montanhas. Ele descobre que na verdade a pedra azul é um ovo de dragão que ao nascer, ele o nomeia como Shapira. No entanto, quando o rei malvado Galbatorix descobre a localização do ovo, ele envia os Ra'zac(criaturas espectrais a serviço do rei) para roubá-lo. Naquele tempo, Saphira estava crescendo e por um tempo leva Eragon á Espinha depois que os Ra' zac atacam a sua aldeia, com os dois sendo forçados a fugir. Na companhia de um contador de histórias chamado Brom, eles decidem procurar os Vardens, um grupo de rebeldes que querem a queda de Galbatorix.

A sinopse já mostra a proposta e não dá para negar, Eragon lembra muito Star Wars, porém, isso não é ruim, com Paolini conseguindo desenvolver os personagens, apesar de não ter um vilão forte, apenas aceitável, além das batalhas serem bem retratadas.

O ritmo da história é muito bom, parecendo que você está lendo uma aventura de RPG, além de mostrar a figura de mestre e jovem, como é a figura de Eragon e Brom, ou seja, mais uma referência a Star Wars, já que lembra a relação entre Luke e Obi Wan Kenobi em Star Wars Episódio IV Uma Nova Esperança(1977).

A narrativa é em terceira pessoa, onde a visão da história é contada pelo narrador, com os personagens conversando apenas por métodos de narrativa de fala e apresenta bem o universo que criou e será mais explorada nos outros livros.

O livro é divertido e terá muitas referências aos fãs de fantasia.

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

A rivalidade entre anões e elfos parte 3!!!

Conheça um pouco desta rivalidade entre essas duas raças da Terra Média!!!



Links para os outros dois especiais:
http://soldadosnerd.blogspot.com.br/2017/04/a-rivalidade-entre-anoes-e-elfos-na.html

http://soldadosnerd.blogspot.com.br/2017/05/a-rivalidade-entre-anoes-e-elfos-na.html

Após o incidente do Colar dos Anões(visto no segundo especial), hoje falaremos sobre a rivalidade entre anões e elfos durante a história de O Hobbit, sendo um dos marcos importantes da Terra Média. Não usarei a presença de Legolas nos filmes do Hobbit, já que na real história, o elfo não aparece até Senhor dos Anéis. Vamos a história!!!

No livro de O Hobbit, quando a companhia de 13 anos que iriam reconquistar o tesouro da Montanha Solitária das garras do terrível Smaug, haviam escapado de serem comidas dos trolls, juntamente com Bilbo, onde acabaram indo até Rivendell, ou se preferir, Valfenda, para se estabelecerem e estarem mais preparados para irem adiante.

 Imagem de Valfenda

Diferente de muitos elfos, principalmente os elfos da floresta, Elrond sempre fazia sua casa o lar de visitantes, tanto que Valfenda era conhecida como A Última Casa Amiga, acolhendo os anões, dando comida, descanso, analisando as espadas que tinham pegado na caverna dos Trolls, além de ter dado uma pista de como os anões poderiam entrar em Erebor, sem o consentimento do dragão.

Elrond nunca participou da rivalidade que existia entre anões e elfos, diferente dos elfos da floresta.

Os anões e Bilbo estavam na Floresta das Trevas, tentando chegar a Montanha Solitária, de forma mais rápida. Contudo, se perderam a acharam do nada elfos fazendo piquenique em uma das partes da floresta. Morrendo de fome, eles queriam ver de mais perto essas criaturas, mas quando chegava perto, eles desapareciam.

Numa última tentativa, os anões foram capturados pelas aranhas, enquanto Thorin foi levado secretamente até a presença do rei elfico Thranduil, que questionou o anão do por quê queriam atacar os elfos, com o anão dizendo que estavam somente com muita fome.

Isso fez com que o rei elfico prendeu Thorin, até que ele desse uma resposta convincente. No entanto, mesmo estando preso, ordenou que o futuro rei de Erebor pelo menos pudesse se alimentar bem.


Resultado de imagem para thranduil Thranduil

Após escaparem das garras das aranhas, com a ajuda de Bilbo, os anões foram capturados pelos elfos e também foram mantidos prisioneiros. Porém, mais uma vez o hobbit salvou a vida de seus amigos, os ajudando a escapar do Reino dos Elfos da Floresta.


Resultado de imagem para entrada para o reino da floresta hobbit Entrada para o reino da Floresta

Após a escapada dos anões, Thranduil acabou sabendo que a missão dos anões era de retomar o tesouro de Erebor, já que o povo da Cidade do Lago tiverem eles como hóspedes e os moradores do local sabiam que Thorin era o Rei da Montanha Solitária, com a notícia sendo espalhada pelos cantos da Terra Média.

Após Smaug ter saído da Montanha Solitária e ter destruído a Cidade do Lago, até ser morto por Bard, o rei elfico ajudou o povo da Cidade do Lago, porém, tinha outras intenções, já que desejava ter o ouro de Erebor, ainda mais depois da morte do dragão. E se tivesse que lutar pelo tesouro, lutaria.

Bard não queria guerra e tentou conversar com Thorin para dividir o tesouro com o povo de Esgaroth, como rei de Erebor, que prometeu caso os anões conseguissem reconquistar a Montanha Solitária, algo que foi realizado.

Entretanto, Thorin já estava sob efeito da maldição do tesouro, que havia atingido seu avô Thror e negou tal fato a Bard, anunciando uma guerra, tanto que já havia chamado seu primo Dain para ajudá-lo na defesa da Montanha contra o interesse de outros povos.

Percebendo que Thorin havia mudado e ficado louco, Bilbo levou a Pedra Arken, o coração da Montanha Solitária, até Bard e o rei elfico, afirmando que eles mostrassem os anões que estavam com o objeto e que a só devolveria se os anões quisessem paz, Porém, não fora isso que aconteceu.


 A pedra Arken

A guerra que envolveria anões, elfos e humanos iria começar, até surgir Gandalf, anunciando que uma legião de orcs iriam querer invadir Erebor. Como ninguém gostava de orcs, anões, elfos e humanos uniram força e confrontaram os orcs, com a ajuda também das Águias e de Beorn, na guerra que ficou conhecida como A Batalha dos Cinco Exércitos, ocasionando a morte de muitos combatentes, principalmente de Thorin, Kili e Fili.


Resultado de imagem para a batalha dos cinco exércitos Imagem da Batalha dos Cinco Exércitos.

Com a morte de Thorin, Dain virou rei sob a montanha e dividiu o ouro de Erebor com o povo da Cidade do Lago, que reconstruíram o local, tendo Bard como principal figura, já que o Senhor da Cidade do Lago havia recebido muito ouro e acabou sendo contraído pela doença do dragão, fugindo com o tesouro que recebeu, porém, acabou morrendo sozinho.

O especial chega ao seu fim, mas não quer dizer que mais conteúdos possam ser apresentados, pois a cada segundo sai novos estudos sobre a Terra Média e Tolkien e qualquer conteúdo novo, será falado aqui!!!