Mais um post sobre ciência!!!
E mais uma Sessão Ciência e hoje falaremos sobre a comprovação de cientistas que chegaram a seguinte conclusão. O nosso cérebro pode aprender enquanto estamos dormindo e você vai descobrir o por que nas próximas linhas:
Segundo um estudo publicado pelo periódico científico Nature Communications, o cérebro é capaz de aprender novos dados, mas apenas durante a fase do sono REM(movimento rápido dos olhos, na sigla em inglês).
Visando avaliar essa habilidade, o pesquisador Thomas Andrillon, da universidade parisiense PSL, acabou monitorando o sono de 20 pessoas no total, que escutaram uma série de padrões de sons mesclados com ruídos brancos(sinal sonoro que contém todas as frequências na mesma potência, como o som do ar condicionado ou da TV fora do ar), enquanto estavam acordados e depois, enquanto dormiam.
Na manhã seguinte ao experimento, Andrillon e sua equipe pediram aos participantes que identificassem os padrões de sons ao que haviam sido submetidos, onde os que memorizam melhor foram os que escutaram os sons durante as fases de sono REM.
O experimento submeteu aos participantes a ruídos brancos.
O resultado da pesquisa, de acordo com Andrillon, reconcilia as duas teorias prevalentes e concorrentes quanto ao papel do sono da memória.
De um lado, um grupo de cientistas acredita que o sono ajuda a consolidar a memória, reativando as conexões neurais envolvidos nos processos de aprendizagem, enquanto ainda estamos acordados. De outro, há os que sustentam que, ao dormir, o cérebro se desfaz das conexões neurais mais fracas para permitir que as mais fortes se solidifiquem.
A teoria do pesquisador Andrillon concilia duas ideias contraditórias sobre o papel do sono na memória.
A teoria recém-publicada une essas duas visões opostas porque sustenta que, enquanto estarmos dormindo, o cérebro acaba fazendo as duas coisas, cada uma delas em uma fase diferente do sono.
O pesquisador esclarece que o estudo ainda traga evidências da capacidade do cérebro de adquirir informações nova durante o sono, isso não significa que não somos capazes de processar informações complexas, como por exemplo, aprender um novo idioma ou memorizar um texto acadêmico.
No entanto, na opinião de outros cientistas, mais pesquisas são necessárias para entender o processo de incorporação de dados durante o sono.
Um dos cientistas que discorda de Andrillon é o neurocientista Jan Born, da universidade de Tubingen(Alemanha), que não está envolvido no estudo, segundo o Washington Post, no qual dá uma entrevista. Um dos seus pontos foi que a memória tradicional, ou seja, as recordações que vivemos enquanto estamos acordados, talvez não funcione assim.
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