segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Doutor Estranho é um filmaço, mas não é o melhor filme da Marvel.

Tão pouco o melhor filme de super - herói.

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Doutor Estranho segue a fórmula da Marvel, com piadinhas, isso não mudou. Se você queria ver isso, vai se lamentar. Ao mesmo tempo, dá uma nova cara ao universo Marvel, apresentando conceitos da magia, multiverso e apesar de ser um longa com piadas, não é necessário um tipo de material apresentável a crianças e família(depois irei falar sobre isso). Não se preocupem, pois essa analise será feita sem spoilers e depois irei fazer um post com spoilers.

Primeiramente, a escolha dos atores para os personagens foram muito positivas, principalmente a de Benedict Cumcerbatch, que foi perfeito como Doutor Estranho, sabendo mostrar que é um ator completo, no qual sabe ser sério, dramático e que também mostra humor, como visto neste filme. Ele mostrou o lado arrogante de Stephen Strange de uma forma espetacular, no qual você fica realmente com raiva dele e depois como Doutor Estranho, na sua caminhada de se tornar o Mago Supremo. Vale a pena destacar também Chiwitel Ejiofor e Tilda Swinton, que arrebentaram como Barão Mordo e Anciã. O Barão Mordo, neste longa, funciona um pouco mais como um mentor para Strange, quando este veio em busca de conhecimento, após sofrer o trágico acidente de carro que o fez perder a habilidade que tinha nas mãos de fazer cirurgias. Já a Ancião, em toda cena em que mostrava ela, roubava a cena, mostrando ser uma pessoa que tinha um conhecimento milenar, ao mesmo tempo era poderosa e a escolha de Tilda Swinton mostra que a Marvel acertou em cheio, calando a boca dos críticos que queriam que o Ancião tinha que ser oriental e velho, como é nos quadrinhos.

Já os coadjuvantes, Rachel McAdams e Mads Mikkelsen, também contribuíam bastante na história. O personagem de McAdams é Christine Palmer, que nos quadrinhos é conhecido mais como enfermeira noturna, no longa, ela é apresentada como uma ex-namorada de Strange, quando este era ainda um médico arrogante e que trabalha em um hospital. Mesmo assim, dá uma contribuição legal e não repete aquela fórmula de ser apenas a donzela em perigo.

Já sobre Mads Mikkelsen, que viveu o vilão Kaecilius, teve uma participação realmente secundária, mas não foi totalmente esquecido, como aconteceu com o Chicote Negro em Homem de Ferro 2. O fato do vilão ser secundário também foi que ele não era o principal antagonista do longa(isso iremos falar mais no post de spoilers). No entanto, sua atuação acabou sendo convincente. Só lembrando que nos quadrinhos, Kaecilius é apenas um servo do Barão Mordo.

Visualmente, o filme é espetacular e nesse quesito, é o melhor da Marvel até agora, onde você faz uma viagem no universo mistico do personagem, lembrando muito as primeiras histórias de Strange, feita pela dupla incrível Stan Lee e Steve Ditko.

As cenas de ação são boas, mas não espetaculares e pode ser que alguns fãs possam reclamar disso, principalmente no final, porém, particularmente achei interessante, pois foi diferente.

Apesar das piadas, o filme não é leve, tendo alguns momentos bem dramáticos, sangue e as explicações que tornam este longa um pouco adulto.

É um filme de origem, contada de uma forma muito boa, mas não é o melhor filme da Marvel e até acho um exagero alguns falarem isso. Porém, apresente bem o personagem e o universo, lembrando muito o primeiro Homem de Ferro, sendo um longa calmo e que ainda pode apresentar muito mais.

Obs: O filme tem duas cenas pós créditos, que falarei também na sessão de spoilers.

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