quarta-feira, 26 de julho de 2017

Resenha Ghost in the Shell(mangá)

Mangá foi escrito em 1989!!!

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The Ghost in the Shell foi um mangá escrito por Masamune Shirow, mangaká que escreveu já outros títulos como Orion(1991), Black Magic(1983), Dominion(1986), entre outros, tendo como editora a Kodansha, a mesma que publicou séries como Ajin, Attack On Titan, Sakura Card Captorn, Blame, Fairy Tail, Love Hina, Negima, Vagabond, entre outros títulos.

O mangá Ghost in The Shell está no estilo Seinen, que é mais creditado ao público masculino adulto.

Dando uma breve sinopse, The Ghost in The Shell se passa no ano de 2029, num futuro Cyberpunk, se passando em Tóquio, sendo um local altamente informatizado, a ponto dos seres humanos poderem acessar extensas redes de informações, através dos seus cyber-cérebros, onde a pessoa se conecta com um fio atrás da sua cabeça, estando dentro de um sistema que pode compartilhar informações com outras pessoas, sem que ninguém por fora possa saber, onde só pode saber quando se conecta.

A história segue as aventuras da Major Motoko Kusanagi, uma mulher ciborgue que tem um cérebro humano, porém, seu corpo fora bastante modificado ao longo dos tempos, com seu corpo se tornando realmente uma máquina robótica, onde de humano teria ficado apenas o seu fantasma, a sua consciência.

Resultado de imagem para motoko kusanagi Imagem de Motoko Kusanagi

Motoko, que é conhecida também como Major e é a chefe da Seção 9, uma seção que monitora e combate ciberataques e ao longo do mangá, vemos ela e a Seção 9 resolvendo este tipos de caso. A maioria dos integrantes são também ciborgues, com exceção de Togusa(investigador chefe) e o diretor da seção Aramaki, que são humanos.

Os demais integrantes da seção são Batou(que é um dos melhores amigos da Major), Sato(que é um sniper muito bom), Paz(investigador), Ishikawa(responsável por monitorar os agentes quando eles estão no campo, além de ser o responsável por ir atrás de informações) e Borma(especialista em bombas). Além disso, eles também tem as Tachikoma, que são uma espécie de robôs andantes com inteligência artificial, parecendo uma aranha robótica. Shirow também usou eles no seu mangá Appleseed e inclusive, Shirow tem como animais de estimação aranhas.

Resultado de imagem para tachikoma Tachikoma.

Apesar de ter muitos casos, há um caso específico que perambula o mangá e que já é finalizado no primeiro volume da edição lançada no Brasil pela JBC, que é o caso do Mestre dos Fantoches(que foi o vilão da adaptação do anime em 1995, considerados como muitos um cult da ficção científica, que inspirou uma geração), uma inteligência artificial que passa a ganhar vida e dá muito dor de cabeça a seção 9.

Os traços do mangá são envolventes, condizentes com a narrativa apresentada, com a narrativa sendo mais cômica, com os personagens gritando e fazendo carões. A ilustração foi feita pelo próprio Shirow.

É bom notar que quando fez o mangá, Shirow não quis fazer um embasamento filosófico, querendo apenas satisfazer os fãs de ficção científica, com um bom divertimento, muito diferente da adaptação ao filme-anime de 1995, já que o diretor da animação, Mamoru Oshi, quis fazer algo mais sério e teve uma decisão acertada. Oshi também dirigiu a sequência de Ghost in The Shell, Ghost in the Shell Innoncence, lançado em 2004.

Com bom humor, a relação dos personagens na seção 9 é bem feita, principalmente entre a Major, Batou e Aramaki.

Como dito antes, o mangá foi lançado em 1989, porém, só chegou ao Brasil ano passado, através da JBC, sendo lançada na CCXP(Comic Con Experience) e a editora pretende trazer mais material do mangá, já que as edições não ficam por aí.

O mangá é bom para você relaxar e se divertir, não querendo pensar muito. As histórias são boas e o final que envolve o Mestre dos Fantoches é um dos pontos altos do material e explica o porque Oshi quis adaptar esta história no anime de 1995.

A edição da JBC contém 352 páginas e há notas de rodapé que explicam alguns contextos japoneses e palavras tecnológicas que alguns não poderiam entender.

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