Depois de assistir os 13 episódios de Punho de Ferro, o último defensor da Marvel e da Netflix a ser apresentado, antes da estreia da série dos próprios Defensores, que chegará nos serviços de streaming em Outubro de 2017. Bom, vamos ver o que achei da série!!!
A série não é ruim, como a crítica falou e que se seguiu um hype bem negativo, apesar de boa parte do público ter gostado. Porém, ela não é 100% boa.
A série tem 4 tomos. Do episódio 1 ao 4, mostra Danny Rand(Finn Jones) tentando voltar a companhia em que seu pai comandava, já que após o acidente que vitimou seus pais, Rand ficou em Kun Lun por 15 anos e a companhia ficou na mão de Harold Meachum(David Wenham) e que depois ficou na mão dos seus filhos Ward(Tom Pelphrey) e Joy Meachum(Jessica Stroup), já que Harold supostamente morreu(só que não!!!).
Nos episódios 5 a 9, já é uma outra história, no qual Danny, junto com Coleen Wing(Jessica Henwick) e a já conhecida Enfermeira Noturna Claire Temple(Rosario Dawson) vão atrás de Madame Gao, que já havia sido introduzida nas duas temporadas de Demolidor, comandando o Tentáculo, um dos principais rivais do Punho de Ferro, que juraram ao longo dos anos destruir o Tentáculo.
Depois, nos episódios 10 a 12, somos introduzidos a mais fundo sobre o Tentáculo, além de apresentar mais detalhadamente Bakuto(Ramon Rodriguez) e Davos(Sacha Dhawan), que vão ser importantes na trama. Por fim, no episódio 13, vemos o desfecho de toda a história e não irei comentar sobre isso, pois trará spoilers.
A história é boa. No começo, é meio arrastada, entendo que era preciso, para apresentar os personagens e o cenário, mas poderia ter sido mais dinâmica, assim como foi com Luke Cage e teve alguns momentos que foi um pouco travada.
A partir do meio e principalmente no fim, a série melhora muito, deixando você com olhos arregalados e esperando o desfecho final.
As atuações foram boas, valendo dar destaque a Coleen Wing, que é o interesse amoroso de Rand, ao mesmo tempo que é uma excelente lutadora e badass. Tomara que a Netflix faça que ela e Misty Knight(já foi apresentada em Luke Cage) se unem e façam a dupla de Heroínas de Aluguel, assim como nas HQs. Bom, as duas vão estar juntas em Os Defensores. A Esperança é a última que morre.
Claire Temple, Ward e Joy Meachum também mandaram bem e convenceram em seus papéis, assim como Madame Gao. Resumindo, todos do elenco não tiveram atuações ruins. Porém, é preciso separar Danny Rand e Harold Meachum deste tópico.
Finn Jones se dedicou para ser o Punho de Ferro e mostrou que tem potencial, porém, acredito que na série, ele não teve bons diretores de atuação para fazer um bom Punho de Ferro, se descontrolando de forma nada a ver e tendo momentos calmos logo em seguida, sem fazer sentido nenhum. Inclusive, quando ficava com raiva, ele meio que emitia um sons de respiração pesada bem forçados, chegando a ser cômicos em alguns momentos.
Já Harold Meachum, que é o vilão da série, não é nenhum spoiler, começou bem, sendo uma pessoa dominadora, porém, ao longo da série, virou uma peça cômica e não queria que isso acontecesse. Não foi culpa do David Wenham, que fez um trabalho muito bom e sim da produção e do roteiro.
A série quis ser pé no chão, assim como as maiorias das produções da Netflix, porém, nisso pecou, pois perdeu a chance de a Netflix fazer realmente uma série doida, já que Punho de Ferro não tem os mesmos problemas pessoais que tem Demolidor, Jessica Jones, que são personagens bem densos, além de Luke Cage ser uma série pé no chão pelo fato de estar situada em bairros de Nova York.
É claro que Danny tem problemas pessoais, como ele tenta superar a morte dos seus pais, porém, problemas também tem o Homem Aranha e isso não faz com que ele seja retratado como um herói pé no chão. Ou seja, Punho de Ferro poderia ter ousado e mostrado uma série diferente.
Eles não mostraram Kun Lun direito, só relances, sendo mais um defeito da série e não vem que a produção não teve dinheiro, pois a Marvel tem dinheiro de sobra e outro fator imperdoável é de Danny não ter usado o uniforme de Punho de Ferro, que é um dos mais estilosos e dava para usar, já que o Demolidor da Netflix usa.
As cenas de ação são bem coreografas, sendo boas, porém, dava para ser mais humanas, já que Danny estava conhecendo a fundo seus poderes e seria mais legal.
A série é boa, não perdi o meu tempo vendo ela, porém, dava para ser muito melhor!!!
OBS: Há algumas referências aos outros defensores, então fique ligado!!!
Nota da série: 7.0
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